O sucesso do tratamento da hemofilia vai além da disponibilidade de concentrados de fatores de coagulação e exige a integração multidisciplinar de vários profissionais da saúde. Ao lado de hematologistas e enfermeiros, os cirurgiões-ortopedistas e fisioterapeutas são os responsáveis por lidar com as principais manifestações da hemofilia, as quais afetam o sistema musculoesquelético, acarretando inúmeras afecções crônicas. Este é um guia prático para todos esses profissionais e contém 36 capítulos, que orientam desde a fisiopatologia da hemofilia, a fisioterapia, o uso de dispositivos ortopédicos até procedimentos cirúrgicos mais complexos, além de contar com a colaboração de especialistas internacionais, que atuam em países como Alemanha, Argentina, Canadá, Espanha, França, Índia, Itália, Paquistão e Reino Unido.
Sobre os editores: Luciano da Rocha Loures Pacheco é Ortopedista. Especialista em Cirurgia do Quadril e Joelho. Mestre e Doutor em Cirurgia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Chefe do Serviço de Ortopedia em Hemofilia do Hospital de Clínicas da UFPR. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), da Sociedade Brasileira de Quadril e da Sociedade Latino-americana de Ortopedia e Traumatologia (SLAOT). Membro do Comitê Musculoesquelético da World Federation of Hemophilia.
Alvaro Luiz Perseke Wolff é Mestre em Ciências aplicadas ao Aparelho Locomotor pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Certificado por The McKenzie Institute. Fisioterapeuta do Ambulatório de Ortopedia e Hematologia do Hospital de Clínicas (HC) da UFPR. Coordenador da área de Fisioterapia na Comissão de Residência Multiprofissional do HC-UFPR. Membro do Grupo MSK Brasil pela Federação Brasileira de Hemofilia.
Sumário resumido:
• Tratamento conservador versus cirúrgico de pacientes hemofílicos
• Cuidados pré e pós-operatórios em pacientes hemofílicos com HIV e hepatite
• Cirurgia ortopédica em pacientes com anticorpos inibidores: uma perspectiva do hematologista
• Hemartrose aguda
• Hematomas musculares: diagnóstico e tratamento
• Condroprotetores e corticoterapia intra-articular
• Sinovectomia radioativa
• Artropatia hemofílica do ombro
• Artroplastia total do quadril em pacientes hemofílicos
• Tratamento do joelho hemofílico
• Fisioterapia pré e pós-artroplastias de joelho e quadril em pacientes com hemofilia
• Eletroterapia funcional em pacientes portadores de hemofilia e alguns aspectos da termoterapia
• Órteses em hemofílicos
Na Associação Médica do Paraná, Dr. Álvaro Luiz Perseke Wolff, fisioterapeuta, mestre em Ciência do Aparelho Locomotor pela Escola Paulista de Medicina, e o Dr. Luciano da Rocha Loures Pacheco, ortopedista com doutorado em Clínica Cirurgia pela UFPR, lançaram em um coquetel para centenas de profissionais da saúde o livro “Ortopedia e Fisioterapia em Hemofilia”, editado pela Editora Manole e patrocinado pelo Laboratório Novo Nordiski.
Livro orienta desde a fisiopatologia da hemofilia e o uso de dispositivos ortopédicos, até procedimentos cirúrgicos mais complexos. A publicação é voltada a ortopedistas, fisioterapeutas, hematologistas, enfermeiros e estudantes da área. Este livro é um guia prático para todos esses profissionais, e contém 36 capítulos que orientam desde a fisiopatologia da hemofilia e o uso de dispositivos ortopédicos, até procedimentos cirúrgicos mais complexos.
Análises e discussões sobre o tratamento da hemofilia no Brasil e no mundo. Especialistas de todo o País estiveram presentes, como a hematologista pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro da Comissão de Assessoramento Técnico (CAT) da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde (MS), Margareth Ozelo. A médica hematologista elogiou o evento. “Essa troca de experiência e estímulo à educação no caso de profissionais é sempre bem-vinda.”
Os dois autores contam que começaram a atender pacientes portadores de hemofilia com problemas ortopédicos juntos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná em 1997. Os atendimentos eram realizados no Ambulatório de Próteses, mas o volume foi aumentando até que, em 2002, deram início a um ambulatório específico, voltado ao atendimento ortopédico de pacientes hemofílicos. Tal ambulatório, hoje, é referência nacional, recebendo pacientes do Brasil inteiro.
