A Artroplastia total do quadril é um procedimento ortopédico muito comum. Com o envelhecimento da população, irá se tornar mais frequente devido a artrose e as fraturas do quadril. A cirurgia de substituição da articulação do quadril envolve a remoção da cabeça do fémur e a substituir do mecanismo de bola-e-soquete do quadril por implantes artificiais. Isto alivia a dor e melhora a mobilidade. A Prótese de quadril também é usada em algumas situações após a fratura do quadril. As cirurgias de prótese de quadril são realizados pelo ortopedista especialista em quadril.
Artrose e Prótese de quadril
A Osteoartrite do quadril é a razão mais comum para uma substituição dessa articulação. A osteoartrite é causado pelo desgaste ou pelo envelhecimento. Isso faz com que a cartilagem que cobre as superfícies articulares de desgaste, resultando em dor, rigidez, dor ao andar pequenas distãncias, dor para sentar e levantar, etc.
Outras condições que podem causar a destruição da articulação do quadril incluem a perda do suprimento de sangue para a cabeça do fémur (osteonecrose avascular da cabeça do fémur), artrite reumatóide, lesões, infecções e anomalias do desenvolvimento do quadril. Pacientes com artrite também podem ter ossos frágeis (osteoporose), porém não há relação direta entre a densidade óssea e o desenvolvimento de artrite do quadril.
Por que realizar a cirurgia?
O principal objetivo dessa cirurgia é diminuir a dor da articulação e a incapacidade de realizar movimentos que, normalmente, decorrem da Artrite, mas também podem ser causados por quedas que levem a fraturas de quadril.
Quando a dor é muito severa, o indivíduo evita usar a articulação, levando à diminuição da força dos músculos que a movimentam, causando assim, maior dificuldade para a movimentação e mais dor.
Essa cirurgia é indicada, apenas, depois de todos os outros tratamentos conhecidos terem sido realizados, sem obtenção do alívio da dor.
Como será o período pós-cirúrgico?
O paciente ficará no hospital por alguns dias. Neste período, é comum sentir dores e incômodo, porém, o paciente receberá medicamentos, para deixá-lo o mais confortável possível.
Uma tala de posicionamento pode ser usada entre as pernas do paciente, para impedi-lo que as cruze, mantendo a prótese bem posicionada.
Grande parte dos pacientes, com ajuda do andador, já consegue levantar e dar alguns passos no dia seguinte da cirurgia. O médico determinará o peso ideal que a perna operada poderá apoiar, de acordo com o tipo de cirurgia.
Alguns movimentos devem ser evitados por algumas semanas, após a cirurgia, como: dobrar o quadril a mais de 90º, cruzar as pernas e rodar o pé, acentuadamente, para dentro ou para fora.
Graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1982), estagiou na Santa Casa de São Paulo, no Departamento de Ortopedia e Traumatologia ( Fev à Julho 1986), atuou como médico integrante do Corpo Clínico na área de Oncologia Ortopédica do Hospital Erasto Gaertner (1986 à 1991), realizou seu mestrado (1998) e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (2006). Atua como Chefe do Ambulatório de Ortopedia do Hospital de Clínicas de Curitiba à 16 anos, atende nos Hospitais Marcelino Champagnat e São Vicente em Curitiba. Atua especialmente na área de Cirurgia para colocação de Próteses de quadril , joelhos e pacientes portadores de hemofilia.
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A prótese de joelho, cientificamente chamada artroplastia de joelho, consiste na colocação de uma peça artificial como substituição da articulação que o indivíduo possui.
Ainda na cama do hospital, o paciente deverá fazer alguns exercícios para diminuir o edema e a dor causados pela cirurgia.
Sabe-se que a cartilagem articular lesada é de potencial de cicatrização muito limitado. Isso se deve às propriedades do tecido cartilaginoso.